Como cultivar o Chifre-de-Veado: o guia definitivo

Com certeza você já deve ter visto essa planta por aí e se encantado com a sua exuberância. E neste post você vai ter o guia definitivo de como cultivar essa espécie tão exótica e linda que é o Chifre-de-Veado.

Vamos lá!

Samambaia Chifre-de-Veado

Uma beleza exótica! O Chifre-de-Veado é uma planta que faz parte de um grupo muito primitivo: o das Samambaias. Para você ter ideia, existem espécies de Samambaias tão antigas que antecedem até mesmo os dinossauros. Isso faz com que esse grupo tenha certas características que são muito peculiares, como por exemplo sua reprodução através de esporos.

Esporos do Chifre-de-Veado

A Platycerium bifurcatum, ou Chifre-de-Veado, é originária da Austrália, e como ela é muito utilizada no paisagismo. Atualmente existem mais de trinta variedades dessa espécie. Ou seja, se você tiver uma que pende, ou cresce mais para os lados, ou que tenha folhas maiores, entre outras, é perfeitamente normal. São da mesma espécie, só que de uma variedade diferente.

Porém, independente da variedade que você tenha, ela sempre vai ter dois tipos de folhas: as assexuadas que são as marrons, e as sexuadas verdes. As primeiras servem, basicamente, para prender a sua planta no lugar em que ela estiver, já essas segundas guardam os esporos. Portanto, uma forma de você promover a reprodução do seu Chifre-de-Veado é recolher os esporos dela, colocar em cima de um espagno úmido com água e um pouco de areia, e pode ser que depois de um bom tempo comece a nascer brotinhos. Mas não crie muitas expectativas quanto a isso, porque esse tipo precisa de condições muito específicas para se desenvolver.

As folhas assexuadas são essas que prendem nos troncos das árvores

Dessa forma, a maneira mais fácil de reproduzir essa espécie é retirar uma muda da folha verde lateral e plantá-la no substrato de sua preferência. Por ser uma planta epífita, o Chifre-de-Veado não precisa de

cuidados muito rigorosos, e se você mora em um local de muita umidade, o ideal é regá-la uma vez por semana, isso porque esta planta consegue captar a umidade do ambiente. Caso você resida em locais de seca, regue de duas a três vezes por semana.

Além disso, essa espécie gosta bastante de sol, não direto e intenso, mas que receba uma quantidade moderada de luz filtrada. Sendo assim, ela é ideal para os ambientes externos. Outra curiosidade é que esta planta não precisa de podas. Como dito anteriormente, a folhagem marrom tem papel fundamental na sustentação da planta, ou seja, não pode ser retirada. Porém, as folhas verdes sexuadas, vão ficando amareladas com o tempo, neste caso, elas podem ser retiradas. Mas de um modo geral, essa espécie não exige poda regular.

Use a criatividade!

Por ser bastante rústica, essa planta permite ser cultivada em jardins verticais nas paredes, em troncos de árvores, ou até mesmo em vasos, desde que o local não seja muito sombreado. Se você gostou desse conteúdo e quiser saber mais sobre cuidados com as plantas, jardinagem, paisagismo e tendências para o seu jardim, continue aqui no blog e se inscreva em nosso canal do Youtube, clicando aqui.

Te vejo no próximo post. Até mais!

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